25 de novembro de 2006

Irlanda, no rasto dos celtas.














Pantanal II

A Força da Natureza
Quanto Sol nestes campos abertos.
Quanto verde que a vista chega a doer.
Quanta vida rumorejas em tuas águas,
Nas enluaradas noites do Pantanal!
Delasnieve Miranda Despet de Souza

Sinfonia Pantaneira
quem já viu o Pantanal manhã cedinhoNunca se esquece das belezas do lugarE raia o sol iluminando a naturezaEssa beleza tão bonita e natural

Boiadeiro Errante O rio tá calmo e a boiada vai nadando veja aquele boi berrando Chico Bento corre lá lace o mestiço salve êle das piranhas tire o gado da campana pra’ viagem continuar.

Que lindo quando a gente ouvia distanteO som daquele triste berranteE um boiadeiro a gritar, êia!E eu ficava ali na beira da estradaVendo caminhar a boiada até o último boi passarAli passava boi, passava boiada

O progresso cobriu a poeira da estradaE esse tudo que é o meu nadaEu hoje tenho que acatar e chorarMas mesmo vendo gente, carros passandoMeus olhos estão enchergando uma boiada passar




Gente que entende e fala a língua das plantas dos bichosGente que sabe o caminho das águas, das terras do céuVelho mistério guardado no seio das matas sem fimTesouro perdido de nós ,distante do bem e do malFilhos do Pantanal!

Sou um Peão de Boiadeiro Procurando paz O caminho das estrelas eu deixei prá trás Vou seguindo neste mundo, nesta solidão Eu e meu cavalo, estrada de chão Vou pensando nela, triste ilusão

Coração Pantaneiro
Meu coração pantaneiroOnde pulsa a naturezaSol nascente do desejoDa paixão em correntezaComandante em meu cavaloNos caminhos boiadeirosNavegante pelas águasDesses rios canoeiros