27 de dezembro de 2010

Cidades de Arte da Flandres I

Antuérpia - Anvers


A Flandres, no norte das Bélgica, é uma das três regiões federais do país, juntamente com a Valónia e Bruxelas.


Os flamengos falam o idioma holandês ou neerlandês, mas os falantes da Flandres dão-lhe o nome de flamengo. No sul, na Valónia, fala-se francês e, alemão, na fronteira da província de Liege com a Alemanha.


A Flandres faz parte do mundo do meu conhecimento, desde os meus onze anos, quando - saído da aldeia transmontana - vi numa montra da Rua do Loureiro, situada ao lado da Estação de São Bento, no Porto, desconhecidos e apetecíveis queijos em forma de bola, amarelos por dentro e  vermelhos por fora.



Só mais tarde é que soube que o popular queijo se chamava flamengo. Intrigado com a denominação, descobri que esse era o nome dado ao queijo procedente dos Açores, fabricado por descendentes de Willelm Van der Haagen colono natural de Bruges, fixado no arquipélago em 1470.


Da primeira vez que estive em Antuérpia, cheguei de comboio, procedente de Paris, - onde estudava - via Bruxelas.  Dessa escapadela à capital da lapidação de diamantes, lembro-me apenas de uma praça descampada e lúgubre, em frente à estação. Solicitar informações em francês, era escusado, ninguém me entendia, como se me expressasse numa língua bárbara! 
A imagem  mudou quando lá voltei, de automóvel,  recentemente, com a mulher, num circuito que nos levou a Bruxelas e a três das cinco capitais de província flamengas. 



A redescoberta de Antuérpia, Ville d'Art, deu-me a imagem de uma cidade cosmopolita e multicultural, impregnada de arte gótica no bem conservado centro histórico.  A flecha da torre  da catedral de Nossa Senhora, com 122 m, é a mais alta do Benelux.



Fonte de Silvius Brabo, militar romano que, segundo a lenda,  matou Druon Antigone, gigante que vivia em Antuérpia. Clicar aqui para conhcer a lenda.




Estátua de Rubens, 1577-1640, célebre pintor barroco da Escola Flamenga. Nascido com o nome flamengo de Peeter Pauwel, adotou em adulto a forma italiana, Pietro Paolo Rubens.


Hotel Hilton e Centro Comercial Grand Bazar



Antuérpia é o segundo maior porto da Europa, a seguir a Roterdão.



Entre 1499 e 1795 existiu na cidade  uma feitoria portuguesa, entreposto onde eram armazenados e distribuídos na Europa os produtos do Oriente.







Casal homossexual no centro histórico.


Em Antuérpia vive uma importante comunidade gay que disputa a Amesterdão o primeiro lugar de cidade europeia "gay-friendly". Dos flamengos, aliás, diz-se que são tolerantes e a Bélgica foi o segundo país do mundo a legalizar, em 2003, o casamento entre homossexuais.



Em frente à catedral de Antuérpia encontra-se um poço do século XVI, ornamentado em ferro,  designado por "Poço de Quinten Metsijs". A figura representa Brabo, a atirar com a mão do gigante ao rio  que banha Antuérpia. A autoria é atribuída a Massys ou Matsys, pintor que trabalhou na catedral e terá aprendido, antes, a arte de ferreiro, em Lovaina, sua cidade natal.


Cidades de Arte Flamengas II


Bruges -  A Romântica Veneza do Norte 
















Gante, Gand, Gent




































Bruxelas, Brussels, Bruxelles








25 de dezembro de 2010

Natal numa Praia da Nigéria

               Natal sem ti

Em Lagos, a africana


Oração...  Deus de nossos corações...

Ilha Vitória: "Bar Beach", popular praia de Lagos






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A companhia dos 'anjos' da guarda...




"Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal"





Pai Natal traz-me uma prenda


"Merry Christmas to you", longe, no more!